Este filme marca a estréia do cineasta Franck Khalfoun como diretor, co-roteirizando também esta obra juntamente com Alexandre Aja - figura também recente no meio cinematográfico.
o roteiro apresenta um segurança em um certo prédio, obsecado por uma executiva que, encaminha-se para uma promoção. Na véspera de natal, ela fica até mais tarde fidando um serviço. Ao chegar ao subsolo para ir encontrar-se com a família, ela se depara com a fixação desse segurança para com ela. Sobre essa base, inicia-se uma típica perseguição "maníaco/mocinha".
O lado voyer do segurança trouxe a ele informações sobre a jovem executiva Angela Bridges, personagem feita por Rachel Nichols (Horror em Amityville). Com isso, ela tenta escapar dele em um local devidamente trancado, sem qualquer ajuda próxima, dando corpo a um jogo de esconde-esconde movimentado.
Adianto desde já que,"P2 - Sem saída" é exatamente o extremo de altos e baixos.
O enredo basicamente focaliza as artimanhas de Angela ao tentar escapar das investidas do segurança desequilibrado.
Ele inicialmente, sem mostrar intenção de torturar ou dar cabo da moça, esforça-se para convencê-la a ficar com ele, já que ele conhece seu histórico, sabendo que ela está envolvida intensamente com o trabalho e vivendo uma vida solitária. Porém, o evidente distúrbio do segurança vai ganhando força quanto à resistência de Angela.
Ele, possessivo e ciumento, mostra coragem suficiente para matar quem se "engraçar" pro lado da moça. E aí inicia-se o clichê: fugir o filme inteiro de alguém que é uma ameaça.
O clima do filme tem uma certa tensão. Não chega a ser pertubador, mas seu rítmo é acelerado, com interessantes cenas de ação e sustos (meio óbvias, mais válidas), conseguindo atrair a atenção.
O filme só não é melhor porque a estória não tem mais nada a oferecer. É exatamente uma perseguição incansável, e só!
Rachel Nichols mostrou que tem talento de sobra para transmitir desespero e retese. Não é um papel que exija exatamente um empenho da atriz, mas é suficiente para ver o potencial dela.
Já Wes Bentley ("Motoqueiro fantasma") só tem um ponto a seu favor: ele aparenta realmente ser um maníaco, graças a sua expressão. Porém, ele não mostra desenvoltura. O clima de pavor que o filme poderia atingir, não é alcançado devido a escalação infeliz de Wes para o papel.
Ele até se esforça para aparentar certo desarranjo mental, mas não convence, mesmo com sua feição propícia.
Os altos e baixos do filme serão exatamente descritos abaixo.
Altos: a trama é acelerada e com cenas de violência na dose certa. O que garante diversão.
Baixos: o maníaco que não dá densidade ao papel, enfraquecendo a atmosfera do filme, transtornando-a totalmente. Além do roteiro simples e limitado.
O filme porém tem seus momentos fortes, como a cena em que um coitado, por demonstrar interesse em Angela, é amarrado no piso do edifício e é esmagado por um carro contra a parede. É chocante e gráfico na medida certa.
O debute de Khalfoun é um sinal de que como estreante ele sabe entreter o público, e tem chances de aprimorar a técnica em comparação a essa película.
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