Eu admito que o começo é promissor e, talvez, teria sido uma puta ideia investir no lance de espíritos que não são espíritos, mas pessoas sofrendo nas mãos de outras pessoas numa defesa daquela tese de que o ser humano pode bem ser o monstro mais assustador às vezes. Mas não demora muito e tudo desanda em uma sequência de sustos bem óbvios (ok, os sustos dos dois primeiros eram basicamente todos bem óbvios, mas, convenhamos, James Wan filmando deixa até o óbvio bacana enquanto aqui temos o preguiçoso do tal do Adam Robitel) e um vilão principal sem personalidade alguma e retocado por uns efeitos bem ruins.
E eu me pergunto qual a utilidade de pegar a personagem mais interessante e com mais background a ser explorado na franquia e colocar em um filme que no final cria uma versão "terror de segunda" para aquela cena das águias do terceiro Senhor dos Anéis num daqueles momentos que só não é mais constrangedor porque, basicamente, já não dá pra levar o filme a sério mais nessa altura.
Bem ridículo aquele lance das águias no terceiro Senhor dos Anéis, aliás. Puta lance bosta pra ser comparado, ô Robitel.
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