Quando se fala de Moonwalker, a primeira coisa que as pessoas pensam é que é um filme ruim.
Pelo contrário.
Moonwalker, mesmo sendo complexo e irredutível quanto à história, é marcante por ter dado um impulso à carreira de Michael Jackson.
Nos minutos iniciais da película, o que se vê é uma performance ao vivo de Michael cantando Man in the Mirror, junto com imagens de Madre Teresa de Calcutá e Gandhi. Logo após uma perfeita retrospectiva costurando todos os videoclipes conhecidos, uma recriação mirim de Bad, uma perseguição bizarra em stop-motion do Speed Demon e o surrealismo de Leave Me Alone, somos jogados à tal história, que nada mais é do que Michael resgatando crianças de um traficante inescrupuloso, interpretado magistralmente por Joe Pesci.
Quem espera uma trama série e competente, pode fazer isso sentado. Aqui, o que se encontra é uma história totalmente auto-biográfica que evolui para a ação nos minutos finais, que tem a inesquecível cena em que Michael se torna um robô gigante e acaba de vez com Joe Pesci.
E o que se espera? Apenas uma produção competente, sem buracos no "roteiro" e grandes músicas (em especial a Smooth Criminal, com sua dança dançante). E também não é um blockbuster como Transformers e O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
E quem diria que o Rei do Pop também ganharia seu primeiro vídeo game após esta megaprodução?
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