Para quem teve a oportunidade de conhecer a dinâmica de um manicômio e acompanhar de perto a biotipologia de um esquizofrênico é provável que concorde com a verossemilhança acertada do diretor, tanto no desenvolvimento da história, quanto na determinação de como os atores deveriam interpretar e assim o fazem. O drama vivenciado por Steve Lopez aumenta, na medida em que ele vai se envolvendo com Nathaniel. Lopez, que antes estivera mais interessado em algo para ser noticiado, descobre no seu sujeito central, alguem com um talento surpreendente, porém com uma grande necessidade de ajuda devido ao fato da constrangedora deficiência psíquica. Cenas de melodrama intenso não ocorrem e é de se esperar, uma vez que Nathaniel não pertence ao circulo familiar ou relacional de Lopez e antes de entrar em sua roda social, era só notícia. Acho que o filme tenta mostrar como que as intensões humanas e as concepções que fazemos uns dos outros podem mudar em função das circunstâncias, especialmente se estas forem dolorosas. Para mim a mensagem é de solidariedade, de talento que pode estar em qualquer um, de fazer o bem sem ver a quem.
Críticas
8,0
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário