Métrpolis é um dos grandes filmes do cinema mudo, com sua visão pessimiista do futuro propõe algo mais redentivo com relação a eploração de homens por outros, permanecendo atual cada vez mais que fazemos uma análise acurada de nossa sociedade. Filme daqueles que marcam, que é muito bem trabalhado pelo seu diretor, que nos mostra uma visão de cinema que não volta, válida por isso mesmo.
O único problema que não alça o filme a uma dimensão mais segura, talvez, seja uma visível perda de rítmo no meio do filme. Todavia, não cessa o brilho narrativo e o controle de imagens que tem Firtz Lang, o filme é especial em formar cenas marcantes amparadas por uma Trilha Sonora consistente. E se vê que Lang protagoniza realmente à cidade, o que, talvez, se comprove através dos distantes planos, das extensivas filmagens do alto de Metropolis.
Aquele tempo, o cinema ainda por engatinhar sua linguagem, vemos que as amarras do teatro ainda não haviam sido soltas. Os atores geralmente com maquiagem carregada, os planos, cenários, tudo remete a experiência teatral. O que causa espanto inicial, mas que nos deixa mais próximos do atores, que por isso mesmo, tem que demostrar bastante desenvoltura no que tange a expressões faciais e corporais.
Enfim, Metropolis é um marco inegável do cinema, de extrema personalidade e estilo, um filme que sem dúvida deixa sua mensagem de uma forma poética e humana, plausível de redenção por parte de bons e maus personagens. Um filme a ser visto e sentido, não importa a época.
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