The Scorpion King é um filme ao mesmo tempo ridículo e pretensioso, ridículo no sentido em que joga atores medíocres em situações piores ainda, pretensioso por parte de sua direção, que tenta pegar uma fórmula meio héroi-épico colocar cenas de ação forçadas, junto com a velha historieta de amor entre diferentes que enfrentarão situações-limites lutando contra o tirano Mennon, como dá pra perceber, conflito clichê ao extremo.
O herói do longa: The Rock era um cara meio bizarro que teve algumas passagens no ridúculo O Retorno da Múmia, terá sua ascensão ao topo de rei contada nesse filme só dele, isso, claro em um passado distante do tempo de A Múmia.
O interessante é que uma bomba dessas ainda conseguira US$ 60 milhões de orçamento, o que resulta em algumas fotografias razoávelmente satisfatórias, contudo, trata-se de um filme pra não se levar a sério mesmo, que só não figurará na Seção da Tarde devido a uma cena de quase pornografia no meio da trama. Fraco intelectualmente, com Roteiro pífio, o ator principal Dwayne Johnson (hexa-campeão mundial de uma espécie de Luta Livre) o que tem de carismático para os menos exigentes, tem de fraco e chato pra quem está acostumado com caras melhores. Pra não perder Conan - O Bárbaro de vista, há a presença de nativasque o herói tem um caso, só que desta vez, opta-se por apenas uma, no caso a havaiana de traços orientais Kelly Hu, muito bela por sinal, que serve apenas pra contrastar com o mau gosto de cenários e parceiros de filme.
Enfim, O Escorpião Rei é mais ou menos um Conan digerido pra meia dúzia de adolescentes de hoje, filme-piada, tosco e sem pretenção com algo sério nenhum, fruto mais de uma piada de seu diretor Chuck Russel( O Máskara e A Hora do Pesadelo 3), com roteiro bizarro,.
Esse filme bizarro, incrivelmente aplacou até uma bilheteria interessante que compessou o investimento orçamentário, foram bons 160 milhões de dólares em todo o mundo, tanto que a Universal decediu investdir em sua continuação ( que não é bem uma continuação, já que dá uma volta no tempo pra contar mais uma vez a história de seu protagonista, só que interpretado por outro ator, não mais o gigante Dwayne), uma franquia, claro, fraca mas que tá dando lá seus lucros, não passa de mero divertimento sem maiores pretenções para uns, no meu caso, uma tortura cheia de clichês de um gênero desgastado, que apela pra tiradas de humor e romancinhos bôbos.
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