Sam Raimi, diretor da franquia caça-níquies Homen Aranha, decidira em seu último trabalho, Arrasta-me Para o Inferno, retornar ao estilo - nesse filme esse termo encaixa-se ao máximo - que maracava seus primeiros filmes: o terror trash.
Nada freia o sentimento de honestidade com o gênero do qual Raimi trilha. O filme, em sua essência é uma eterna brincadeira roteirística, onde o que importa é a cena em si, a emoção dela sem si mesma.
Negativamente fica a falta de um melhor apuro estético, seja em compôr um cenário interessante, seja em situar o clima do filme através de uma trilha sonora macabra, o que não acontece. Todavia, o grande mérito do filme fica pela direçãos segura de Raimi, que quando parece que vai estragar o filme com desfechos medíocres, nos brinda com furos de roteiro e cenas brilhantemente engendradas. Talvez estique demais sua premissa, dê reviravoltas demasiadas, explique demais, até. Certamente, Raimi fez um filme divertidíssimo e saldosista a um gênero que parece estar perdido nas duas décadas anteriores.
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