Embora tenha sido uma produção que passou praticamente despercebida pelos cinemas brasileiros, é de alto nível e densa.
O filme é impactante desde as primeiras cenas, quando María, uma jovem nadadora que viaja para competir em outro continente, faz uma escala em Buenos Aires e algo que se passa no aeroporto a invade. Uma canção de ninar muda os rumos de sua vida. Mistura entre passado e presente, lança-se a pergunta: é possível lembrar de algo que nunca soubemos? Que nunca nos foi contado e sequer supomos em algum momento?
É neste clima de mistério e nostalgia que a trama se desenvolve. María vai em busca de sua história, fazendo dolorosas descobertas, mas também possibilitando novas conexões e encontros tão inesperados quanto prazerosos.
Os personagens são complexos e cheios de ambivalência, como também o são as pessoas realmente interessantes. Este é mais um ingrediente que faz deste filme interessante, sensível, original e superrecomendado.
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