O primeiro ato - preâmbulo dos jogos que dão nome ao filme - é imensamente superior ao que segue. O suspense e as relações emotivas que vão se criando até o meio do filme são de fato envolventes.
Já no segundo tempo, no desenrolar do jogo propriamente dito, o espectador pode vir a sentir-se ludibriado, como eu me senti. A heroína jamais corre perigo real, passa à margem do jogo quase todo o tempo. Os sentimentos de moral acabam esfacelando a tensão. A mocinha nunca mata pela própria sobrevivência - objetivo do campeonato -, mas, quando mata, é sempre por alguma razão superior (defender um terceiro). O aparecimento dos cães no momento final é frustrante.
Ainda assim, trata-se de uma diversão garantida, uma vez que o argumento parte de um princípio criativo suficiente.
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