Primeiramente, eu não conheço muito sobre o diretor Sidney Lumet, mas neste filme, já deu para perceber toda sua genialidade, apenas observando como ele conduz todo o filme, e faz apenas um cenário (o banco), se tornar em todo um estúdio cinematográfico.
Al Pacino neste filme também mostrava aos criticos da época que não era ator de um papel só, aqui ele interpreta o personagem central de toda a história, Sonny Wortizik, um homem, até então, comum, com esposa e filhos, que ao lado de dois amigos bola um plano para assaltar um banco.
Logo no inicio, vemos que Sonny é um homem inteligente, e que não foi lá apenas com miolos na cabeça, ele estava preparado, já havia trabalhado em banco, e sabia todos os macetes de alarme, e etc...
Também dá pra perceber que Sonny é um lider nato, enquanto Sal (interpretado brilhantemente por John Cazale), pouco se move, o máximo que faz, é as vezes dar um grito, apressando o parceiro, Sonny toma todas as decisões, alertando os reféns, negociando com a policia, e etc.
Mas depois de algum tempo, eis que o plano não dá certo, e surge a policia, Sonny fica completamente pasmo.
E assim, a trama conduz, você a até uma certa indentificação com o personagem (apesar do mesmo ser homossexual), fazendo com que você torça pra que tudo de certo.
Mas o que eu mais achei interessante nesse filme, foi como ele começa sútil, engraçado, envolvente, e até o final se torna tenso, e trágico. Com a morte de Sal, e a prisão de Sonny.
De qualquer forma, você ficando triste ou feliz com a desfecho dessa história, você deve reconhecer que se trata de um baita filme (injustiçado no Oscar, mesmo concorrendo com filmes do porte de "Um estranho no Ninho")
ATTICA!
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