Decepcionante. É essa a palavra que mais me vem à cabeça quando penso em Madagascar 2. Isso se deve, em parte, ao fato de amigos meus terem ido assitir e me dizerem que esta continuação é melhor que o primeiro filme. Logo, eu entrar na sessão com a esperança de ver algo muito bom. Mas Madagascar 2 é bem fraquinho. Mas eu não acho isso só por que o superestimei, ele é realmente fraco, principalmente quando comparado ao primeiro.
Tudo bem que o primeiro não era perfeito, mas alguns aspectos positivos garantiram o sucesso do filme e, lógico, sua continuação. Continuação essa que abandona todos os aspectos positivos do primeiro. Alex, Melman, Marty e Gloria separados quase o filme inteiro. A grande amizade que os unia sempre não é vista nesse filme. O roteiro dá lugar ao desenvolvimento da história de cada um em separado, centralizando o filme mais em Alex.
Não vemos as sequências musicais que nos encheram os olhos no primeiro filme. Quem não se lembra do "Eu me remexo muito"? Esse tipo de cena é clichê sim, mas é marca carimbada de Madagascar e fez falta no 2.
O roteiro do Etan Cohen merecia um Framboesa de Ouro, sinceramente. Além do que já foi citado, a história é parada do início ao fim, ficamos esperando o filme engrenar, mas ele não engrena em hora alguma. Os diretores Eric Darnell e Tom McGrath fizeram o seu trabalho. Apenas.
É claro que o filme não é só coisas ruins. Os pinguins concertando o avião e atacando os visitantes, o impagável Rei Julien, as belíssimas paisagens africanas, o visual alegre e colorido do filme, o Melman se declarando para a Gloria e algumas poucas piadas que funcionam.
Enfim, na minha opinião, Madagascar 2 é um filme no qual os aspectos negativos pesam bem mais que os positivos. Foi decepcionante ver essa continuação que deixa de lado tudo de bom que vimos no primeiro. Aliás, quer saber o motivo pelo qual comparei tanto Madagascar 2 com o primeiro? Por que Madagascar 2, quando analisado separadamente, sem levarmos em conta toda a essência do primeiro, é um filme completamente vazio.
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