Um filme extremamente poético que beira a perfeição,com cenas mais que marcantes e atuações perfeitas.
Quando fiquei sabendo deste filme,mal conhecia a obra de Bob Dylan,mas depois de assistí-lo,não consigo mais ficar sem ouví-lo.
Bob Dyla foi um cantor muito famoso,que desde pequeno já compunha suas músicas e que em determinada época fez muito sussesso marcando a vida de muitas pessoas.Ele também teve muitas faces diferntes,e nunca se contentou em sempre ser uma criatura "monótona".Por essas e mais outras acabou se tornando ícone não só da música Folk em que foi seu alge,mas também em diversos outros gêneros como o rock.Suas letras continham um profundidade nas discussões que propúnham maravilhosamente belas.Digamos que de certa forma ele pensava À frente de seu tempo,tanto que nem foi compreendido ao certo o que ele propunha em suas músicas,e isso é mostrado muito bem no filme.
Todd Haynes,um diretor ainda "novo" na índústria resolvel pegar mais uma história de um cantor que teve vários rostos,já havia feito isso em seu primeiro filme,Velvet Goldmine ,mas nesse ele resolvel pegar um ícone maior do uqe o de seu filme anterior,Bob Dylan.Ele acertou em cheio ao fazer isso,pois conhecer a jornada e avida conturbada de um cantor maravilhosamente encantador foi uma experiência magnífica.
O filme não é simples e muito menos é feito para o grande público,pois tem uma ´linguagem mais complexa do que o normal,e uma narrativa diferenciada.O cantor em si,teve uma época em que não era aceito pelo grande público ,e acabou sendo meio que expurgado por eles.Mas o filme ,mesmo não sendo uma simples diversão pipoca é maravilhoso(mas deve ser por isso msm não?).Cada ângulo de câmera,cada imagem,cada discussão é simplesmente maravilhosa.
A história,ou narrativa não segue nenhuma cronologia certa,e nem uma verdadeira história da vida do cantor:Nenhum personagem se chama Bob ou Dylan.Todos tem nomes diferentes,mas todos são Dylan.Pra começar,não foi escolhido só um ator para fazer o papel.Seis entraram na pele do cantor, e seis histórias diferentes foram contadas a partir de cada momento imporante da vida de Dylan.A única cronologia que podemos perceber.é que o filme praticamente começa com uma criança e em seu decorrer vai para personagens mais maduros e meio irresponsávei ao mesmo tempo.Os personagens possuem muitas nuances,e com muito êxito o diretor consegue fazê-las transparecer na tela.
Outra opção que o diretor decidiu escolher,e muito bem,foi não se preucupar em contar uma história convencional em si,começo,meio e fim,mas sim várias histórias que não tem meio, começo e nem fim.Todos os personagem,por mais estranhos quee pareçam nos atraem.São muito bem interpretados ,e isso ajuda muito na hora de cativar o público.
A abertura do filme em si já é cativante e atrativa,e meio bizarra,pois em certo momento chega a ser surreal,mas isso não prejudica o filme,pelo contrário,essa bizarrice faz com que quem tem,pelo menos um pouco de curiosidade queira saber mais sobre o que aquelas seis pessoas tem em comum,ou se todas podem ,de fato,ser só uma.Nela são mostrados todos os personagens em uma espécie de flash que faz com que prestemos mais atenção ao que está sendo mostrado.
o primeiro personagem a ser focado é um garoto negro de 10 anos,que não tem lugar onde ficar,e por isso,sai em uma jornada para o nada,apenas para se conhecer.E é o jovem, mas competente Marcus Carl Franklin que interpreta o garoto sem rumo Woody Guthrie .Esse é o momento da vida de Dylan que ele teve muitas incertezas e começou a se formar musicalmente.O diretor decidiu colocar um menino negro,em uma época em que eles sofriam para ,além de mostrar um lado de Bob Dylan mais jovem,também discutir assusntos que o próprio Dylan discutia em suas músicas,assuntos de desigualdades raciais e sacanagens que a vida pode fazer a você só por ser diferente.
O segundo momento mais focado é a história de Jack Rollins,interpretado perfeitamente por Christian Bale.Esse momento é um dos mais importantes da vida do cantor,quando é tido como um ícone da música Folk,e endeusado por muitas pessoas.Suas músicas na época retratada tem um teor musical maravilhoso e é retratado com muito carinho pelo diretor,quando esse decide fazê-lo em formato documental.E tudo é retratado fielmente À essa época do cantor,quando ainda era "calmo" e com sua gaita fazia acordes e letras inesquecíveis para o momento em que vivia.Foi aí que se iniciou sua legião de fãs,que foram criados pelo seu imaginário e que não pensavam mais por si mesmos.Ele já dava indícius de sua personalidade quando acontecia eventos e ele não aguentava a "falsidade" de pessoas ricas que ,em meio a guerra do Vietnã sá queria beber e ouvirr música,sem se preocupar com a veradeira causa.O formato documental está perfeito,como Julianne Moore está no papel de Alice Fabian ,que foi parceira de palco do cantor por uns tempos.Ela está ótima no papel,e faz parecer que era ela que cantava com ele mesmo,isso,e a direção de arte inspirada nos fazem acreditar que aquele não era Dylan,mas sim Jack Rollins .
O terceiro momento foi quando Dylan teve seu mais longo casamento de nove anos,e que foi um de seus peródos mais difíceis.No filme um ator revive esse momento,Robbie Clark ,interpretad fielmente pelo competente Heath Ledger.Bom, atuar Ledger sabia e muito,então o papel ficou um pouco fácil,mas é nos momentos de tençaõ com a mulher e suas duas filhas que ele brilha.É o momento com um pouco menos de discussões internas e extarnas do filme,mas é muito bom,e bem filmado.
O quarto momento é um dos mais brilhantes do filme:A fase rock do cantor.Nele um cantor foi escolhido para vivenciar o momento,Jude Quinn,interpretad fielmente por Cate Blanchett,que teve uma das melhores atuações vistas nesse ano.Ela é Dylan,sua voz ,aparência,trajeitos,tudo está perfeitamente igual À dylan,e em quase todo momento,agente esquece que é uma mulher que está interpretando ali.É o momento com as melhores discussões.Religião,política,imprensa,tudo é discutido na fase mais complicada do cantor.Tem um ótimo momento em que ele e um poeta que ele admira questionam-se junto com Jesus diante de um cruz lindo.É também nesse momento,que as cenas mais psicodélicas do filme surgem.Belíssimo momento do filme,é uma parte marcante,e nos faz perceber porque o cinema é tão bom.
O quinto momento é meio ´pequeno,mas é muito importante.É quando Dylan ja esta mais velho e ainda não se contenta com as desigualdades,Belo momento também,é levado com uma poesia maravilhosa,e bem interpretado por Richard Gere que faz o fugitivo Billy the Kid.
O último momento está p´resente desde o começo do filme e é o meu preferido.É onde é mostrado uma e´spécie de pensamento de Dylan,seus desejos,seu arrenpendimentos.E é de longe,o momento mais surreal.E é o que tem a mais bela passagem do filme:cinco mandamentos paar se viver de uma fuga.Perfeito um dos mandamentos é:"nunca crie nada,pois serámal interpretado",
É isso,um filme que nunca será interpretado do jeito certo,pois é impossível você saber o que se passa dentra da cabeça de uma pessoa,ainda mais de Bob Dylan.
Com uma direção exemplar de dar inveja em muitos "marmanjos' da indústria,NÃO ESTOU LÁ se destaca por ser original e muito diferente dos produtos que somos forçados a ver.O diretor quer que a gente pense junto aos atores,que nós decifremos a cabeça de Dylan junto com a equipe.Maravilhoso(quantas vezes já disse isso?).
Os aspectos técnicos estão perfeitos(e isso?),da fotografia,passando pela direção de arte,até os figurinos nada está errado.Tudo grandioso.
O grande roteiro ficou por conta do diretor que nos brinda com diálogos perfeitos e cheio de nuances.
o filme só não é perfeito por uma coisnha aqui otra ali,que prefiro não lembrar,mas ele é maravilhoso em si.
"NUNCA CRIE NADA,POIS SERÁ MAL INTERPRETADO."
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário