27 dresses é mais uma comédia romântica bonitinha, tão-somente!
A crítica sobre este filme não se refere só a ele, mas a todos os trabalhos cinematográficos comerciais e sem nenhum conteúdo que cercam a indústria do cinema, exacerbadamente em Hollywood.
Bastante difícil falar sobre filmes desse nível, pois apresentam pouquíssimas qualidades, o que, com certeza, não entusiasma a nenhum cinéfilo. O roteiro, assinado por Aline Brosh McKenna, de O Diabo Veste Prada, baseia-se num pseudo-feminismo e esbarra na fluidez estereotipada da maioria dos filmes comerciais. A direção, talvez a maior culpada, juntamente com os produtores, é de uma artificialidade que assusta a qualquer um que realmente entende do assunto cinema.
Os atores participam culposamente em suas atuações sem brilho algum. Katherine Heigl não repete a boa atuação de Ligeiramente Grávidos, que ao contrário deste romance banal é um filme bastante interessante. James Marsden, mais conhecido como o Ciclope da série X-Men, e Edward Burns, que já teve momentos mais felizes em sua carreira, contribuem para que o filme fique mais forçado do que já se previa.
Michael Curtiz e Victor Fleming, diretores dos clássicos romances Casablanca e de E o Vento Levou, respectivamente, se remexem no túmulo ao saber da existência de filmes sem o menor tom artístico e repleto de falsos sentimentos e realidades ofuscadas, o que em seus filmes vinham com a naturalidade e sentimentos bastante convincentes.
Vestida para casar é o produto de um cinema absolutamente dispensável e de um público adorador de filmes comerciais!
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