Primeiramente, o pseudo-filme chamado Número 9 (The Nines) não se trata de um suspense com Número 23, nem trata de algum tipo de teoria da conspiração. Acredite, seria melhor se tratasse de algum desses assuntos.
Número 9 é, antes de mais nada, um emaranhado de coisas confusas e estranhas, por exemplo, universos paralelos, outras realidades, outras dimensões e coisas do tipo, que são, de certa forma, assuntos interessantes pois propõem reflexões da nossa parte. Por conta desse assunto bastante reflexivo, o filme TENTA propor para os seus espectadores uma reflexão profunda sobre tais assuntos, mas não consegue. E é aí que os problemas do filme começam.
Se não bastasse isso (essa pretensão de ser algo profundo, mesmo não sendo), o diretor, John August, nem se preocupa em deixar mensagens para que possamos entender o filme, e isso faz com que Número 9 pareça um delírio criativo de sua mente. Sim, nada mais do que um delírio criativo (aquele momento exato de quando uma ideia surge na nossa cabeça, antes mesmo de ela amadurecer um pouquinho que seja).
Pois bem, se John August tivesse deixado a ideia principal do filme amadurecer um pouco, talvez Número 9 se saísse razoavelmente bem, pois trata de assuntos interessantes. Talvez, se a ideia amadurecesse um pouco, chagar a uma reflexão profunda (ou o mais perto disso) seria possível.
Uma das únicas reflexões que consegui fazer acerca de Número 9 é no que se refere ao título. Para mim, compensou mais relacionar o título com algo externo ao filme (a música Revolution Number Nine, dos Beatles) do que com algo que está presente nele. Ambos possuem “Nove” no título. Além do mais, ambos são um emaranhado de coisas estranhas que não fazem sentido. O que isso significa para mim? Nada. Assim como o filme, a comparação não tem fundamento algum. Mas pelo menos fez eu pensar um pouco, coisa que o filme propriamente dito, fez pouco.
Number nine,
Number nine,
Number nine.
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