Já há algum tempo, toda a polícia de São Paulo estava mobilizada para capturar quatro assaltantes que aterrorizavam a população, roubando e saqueando mansões e motéis. Também eram acusados de violência sexual contra garotas que depois de violentadas, eram assassinadas. Do bando, fazia parte um negro que, revoltado contra a discriminação racial de que era vítima, em toda ação matava um branco. Numa sexta-feira de agosto, a quadrilha assaltava um motel no quilômetro 32 de uma das rodovias que dá acesso à capital. Ali, passando a noite, estava um delegado de polícia. A altas horas da madrugada, ao perceber o assalto, o delegado tenta reagir e é morto. Os tiros chamam a atenção de uma patrulha que fazia sua ronda de rotina pelas imediações e os policiais aproximam-se do motel suspeito. Um dos membros da quadrilha que havia ficado na portaria dando cobertura aos outros, reage e é morto. Os demais tentam fugir, mas são cercados e eliminados.