“Corpus delicti”: objeto que comprove materialmente a existência de infração penal, crime. O cineasta Léolo inverte a perspectiva e pergunta nesta docuficção o que a sociedade faz com os corpos daqueles que quebram as regras e resistem ao poder. O filme dá sucessivamente voz às vítimas mutiladas pela brutalidade policial e a um jovem ativista gay fictício, carregado pelo seu amor e pela sua devoção, mas esmagado pelo sistema legal e pela prisão. O filme levanta questões essenciais e necessárias sobre a difícil intersecção entre arte e política, expressão e ação, justiça e violência.
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