Amor, paixão, sedução, arte, diálogos inteligentes, esses são os ingredientes do filme Vicky Cristina Barcelona.
Primeiro, antes de assistir ao filme, o espectador tem de se desprender de todos os preconceitos e rótulos, já que os personagens são artistas, e como diria Jô Soares, existem três tipos de pessoas: os normais, os anormais e os artistas.
Vicky e Cristina são amigas desde o tempo do colégio, já crescidas resolvem fazer uma viagem a Barcelona, uma com o intuito de pesquisa a outra apenas por diversão. Chegando lá desenvolvem um romance com um pintor boêmio, Juan. Nessa estória ainda entrará Maria Elena, ex-esposa de Juan, uma pintora talentosíssima, porém histérica.
Após muitos anos de recesso (quero dizer recesso inteligente) Woody Allen nos entrega mais um filme, agora com diálogos dignos do escritor e diretor. Talvez o último filme de Alllen que tenha convencido seja Match Point, porém Vick Cristina Barcelona, traz de volta essa essencia "woodyalliana". Agora não estamos nem em Nova Iorque nem na Inglaterra, esse se passa na Espanha, o que dar um sentimento de sensualidade maior a uma estória que por si só já é sensual. As encenações são perfeitas, com destaque para Penelope Cruz e Rebeca Hall.
A trilha sonora nos transporta para o mundo espanhol dando uma leveza profunda ao longa. Os diálogos discutem arte, filosofia, amor, vida, sexo, entre outros assuntos tão descartados no cinema americano ultimamente.
Sinônimo de cinema inteligente com certeza!
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