O filme se passa em um futuro próximo aonde os jovens se tornam cada vez mais delinquentes. É criado então a lei “Battle Royale”, que tem como prioridade levar alunos a uma ilha para, dentro de três dias, matarem um ao outro.
Há algum tempo fui a uma banca de jornal e uma revista em especial me chamou a atenção, na sua capa estava uma foto do filme Battle Royale, que era uma das matérias em destaque, logo despertou minha curiosidade pois apenas uma imagem conseguia passar tamanho terror que era impossível não querer saber mais sobre sua história. Aquelas cinco páginas detalhando o filme e sua profundidade foram lidas várias vezes, e até hoje, nunca uma história me despertou tanto interesse.
Este fato aconteceu quando eu ainda era pequeno, e eu o considero como o inicio da minha paixão por filmes Japoneses.
Battle Royale é um filme de horror psicológico que usa o terror como critica a sociedade e seu futuro. Tamanha importância é desenvolvida pelos personagens principais e os exageros, que chegam a incomodar alguns.
O clima gélido permeia por todo o filme, e mesmo em cenas calmas, o medo é sempre presente e exaltado.
Dirigido pelo Kinji fukasaku, que fez outras obras muito boas como “Portal do Inferno” e “The Geisha House”, o filme só peca pelo desenvolvimentos particulares dos personagens e a ligação emocional que os cerca, já que são alunos da mesma sala.
Battle Royale é ótimo para quem quer começar a se aventurar com os filmes japoneses e, até mesmo, refletir sobre o quão selvagem é a busca da sobrevivência.
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