O Silêncio dos Inocentes é, sem dúvida alguma, uma das melhores produções de uma década que rendeu filmes espetaculares.
Sendo um dos poucos vencedores dos 5 grandes prêmios do Oscar (Filme, Direção, Ator, Atriz e Roteiro), me orgulho a dizer que O Silêncio dos Inocentes é meu filme favorito. Afinal, apenas três filmes conseguiram tal proeza, sendo que os outros dois são clássicos renomados (Um Estranho no Ninho, 1975 e Aconteceu Naquela Noite, 1934).
Não apenas pelos prêmios, O Silêncio dos Inocentes ganha minha admiração pelo incrível e elegante Hannibal Lecter que, coincidentemente, é meu personagem favorito. Hopkins interpreta um assassino magnífico (de uma forma magnífica. Sua atuação é magistral) que nem sempre é tão lembrado quando o assunto é serial killer. Infelizmente e injustamente. Hannibal tem tudo para ser O assassino - e é.
Diferente da grande maioria, ele não apenas mata suas vítimas por matar. Ele mata para saborear seus deliciosos corpos. Sem falar, é claro, de sua extrema elegância, charme, inteligência e daquele ar enigmático. Acostumados com assassinos burros e/ou brutos, Lecter foge totalmente desse padrão. Mais um ponto positivo para ter todo o mérito possível.
Difícil não associar o Dr. Lecter com a lindíssima e dedicada Clarice Starling, interpretada pela talentosíssima Jodie Foster. Clarice é a personificação de uma personagem perfeita, visando a dedicação e esforço no trabalho. Há também toda uma bondade nessa delicada agente.
Um suspense que entretém a cada segundo. Cada minuto foi bem aproveitado, cada cena foi bem rodada, cada personagem foi bem construído.
Mesmo que o Oscar de 1992 não tenha sido um dos melhores, O Silêncio dos Inocentes é merecedor de cada prêmio e cada indicação.
Obra-prima do mundo cinematográfico e principalmente do gênero suspense!
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