"Poucos filmes na história conseguiram reproduzir com tanta fidelidade o cenário e relatos onde tudo ocorreu. Parece até que foram filmar na casa onde Bin Laden morreu no Paquistão, de tão igual que ficou".
Inevitável roteiro do cinema norte-americano, a morte de Osama Bin Laden, que ocorreu em 2011, chegou rápido as telas dos cinemas, já em 2012. E muito felizmente nas mãos de uma excelente diretora que é a Kathryn Bigelow, de outros filmes que gosto, como Caçadores de Emoção (que já passou bastante na Globo), Estranhos Prazeres e O Peso da Água, e que também já foi casada com outro excelente diretor, James Cameron. Não creio que seja mera coincidência o talento dos dois.
A Hora Mais Escura é um filme em tom documental, baseado em fatos reais, no caso a caçada e assassinato de Osama Bin Laden, suposto líder de uma rede de combatentes árabes contra os EUA. E o objetivo de contar a história da maneira mais fiel possível, porém sem deixar de ser uma obra ficcional, ou seja, não ser um documentário, foi plenamente alcançado, na minha opinião. Tecnicamente o filme é perfeito, pois é admirável - e serve de exemplo - o requinte da produção nas cenas muito realistas. Considero até um absurdo que o filme tenha ganho apenas um Oscar, merecidamente por edição de som. Particularmente, no ápice, quando mostra a operação militar para matar Bin Laden, as cenas são de um primor marcante. Poucos filmes na história conseguiram reproduzir com tanta fidelidade o cenário e relatos onde tudo ocorreu. Parece até que foram filmar na casa onde Bin Laden morreu no Paquistão, de tão igual que ficou.
O filme adota uma linha de pensamento compatível com a mídia ocidental, porém sem tomar um partido claro e, inclusive, mostrando as torturas que teriam ocorrido contra os prisioneiros árabes, o que na época causou muita polêmica. E, apesar de ser vendido como blockbuster, a equipe não caiu no erro de fazer um filme clichê, infantilizado para o grande público, como facilmente ocorreria nas mãos da maioria dos outros diretores. Também por ser assim mais conceitual, o filme adota um tom sereno, que para muitos telespectadores soará como chato.
Pelo esplêndido resultado técnico alcançado, com base em um roteiro interessante com base histórica, acredito que este filme ainda será bastante lembrado no futuro. A atriz Jéssica Chastain no papel principal fez um ótimo trabalho, mas que não é o suficiente para ganhar o Oscar, apesar de ter concorrido. Já a trilha sonora, também muito boa, é um misto de suspense e terror, combinou harmoniosamente com a obra.
O longa concorreu ao Oscar de melhor filme em 2013, sendo MUITO melhor que o vencedor (Argo), que inclusive tem a mesma temática de Guerra.
Por fim, cabe uma importante reflexão, ainda mais ao assistir outras vezes este filme, que é o fato da imensa quantidade de dinheiro gasto com Guerras e missões militares, a exemplo dos bilhões usados para matar apenas Bin Laden, ao invés de atitudes de paz dos países e sociedade.
Releia seu texto Davi por favor 🙄
Davi...
"Guerra ao Terror é um filme em tom documental, baseado em fatos reais, no caso a caçada e assassinato de Osama Bin Laden, suposto líder de uma rede de combatentes árabes contra os EUA.
Ahhhhh 😏😏😏😏😏😏
Valeu!!! Já vou corrigir😁
Esse Povinho nem pra me avisar, preferem ficar zuando.
Você disse que tinha relido, aí o pessoal não perdoou, he he...