A Árvore dos Sonhos é uma feliz realização do diretor Jon Avnet, que vinha um excelente trabalho, Tomates Verdes Fritos. Em seu projeto inicial, antes citado, ele conseguiu emocionar e tornar uma obra simples em um clássico inesquecível mostrando a força da amizade e o amor verdadeiro, mesmo que de uma forma mais implícita, Jon Avnet criou um dos filmes mais tocantes que perduram na memória da gente. Fato repetido com A Árvore dos Sonhos.
Stu (Elijah Wood) é um menino poupérrimo que nutre um amor incondicional pelo pai Stephen (Kevin Costner), um homem marcado pelas memórias da guerra do Vietnã da qual acaba de retornar. Sua mãe e sua Lois (Mare Winningham) faz de tudo para manter a família unida e sua irmã Lídia (Lexi Randall) que vive em pé de guerra com seu irmão Stu.
As crianças vivem em pé de guerra com os vizinhos uma família difícil em que os valores são muito diferentes das de Stu. Uma casa na árvore, a única casa realmente de Stu, já que a de sua família foi condenada, está prestes a ser tomada pelos filhos do vizinho devido a rixa existente entre as crianças.
A partir daí segue-se uma história cativante que ressalva valores de amizade, companheirismo, amor e esperança. Todos os atores em cena desempenham com maestria seus papéis dando veracidade as personagens, todas com carga emotiva bem acentuada.
O filme além de tratar de temas como amizade, ainda acha espaço para falar de preconceitos, em uma das cenas que fazem a gente rir e logo a seguir se emocionar. Emoção é o que não falta no filme, aliás.
O filme funciona muito além de um simples passatempo ou de um filminho legal. Nos fornece no que pensar e traz à tona uma nostalgia, um sentimento de saudade daqueles momentos únicos em que vivemos quando crianças e que sabemos, não voltam mais. Onde até mesmo os maiores problemas podem ser tratados de uma forma leve e irreverente sob o olhar de uma criança.
Ao término fica aquele sentimento de alegria regado à emoção, de dever cumprido e de uma obra que perdura na memória, além é claro, da vontade de ver e rever sempre que há a necessidade de acreditar nos nossos sonhos.
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