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Críticas

Cineplayers

Malick e a busca por aceitação.

8,0

Há quem diga que a extensão de toda a obra de um grande artista compreende não mais que somente um tema, que nada mais é que o grande propósito, a sensação inquietante que o fez seguir por esse rumo; um conceito que passa a ser representado sob as mais diversas formas nos trabalhos realizados ao longo de sua vida, máxima que certamente vale para escritores, artistas plásticos, músicos, e por aí vai. Para grandes cineastas, a afirmação não poderia ser mais clara – basta analisar a filmografia de cada um para encontrar um elo em comum em todos os seus filmes. 

Para Terrence Malick, e seu novo trabalho Amor Pleno (To the Wonder, 2012), fica mais do que evidente que este é um filme que não apenas complementa o seu antecessor A Árvore da Vida (Tree of Life, 2011), como casa perfeitamente com uma ideia já abordada sob outras formas desde seus primeiros filmes, ainda lá nos anos 70: a busca por um lugar que se possa chamar de seu, onde se possa se sentir em casa; a busca por uma sensação de pertencimento e de um ambiente que se possa ter algum controle. Uma vez que nos seus últimos trabalhos ele não meramente traça paralelos, mas insere a vida cotidiana em um contexto universal, este tema consolida-se como a eterna e tão somente busca por equilíbrio, a lei máxima da ciência da física que vale para tudo o que que circunda neste universo, tangível e intangível – partindo-se do princípio de que tudo faz parte de uma coisa só, de uma mesma matéria e uma de uma mesma energia que se inter-relaciona.

É uma pretensão e um risco, convenhamos. Não por acaso os dois últimos trabalhos geraram muita discussão, e inúmeros detratores. São filmes amplamente amparados por interpretações de mensagens bíblicas. Há implícito um embate entre ciência e religião. Terrence Malick, bom e velho eremita com formação sólida em filosofia, se desnuda por completo em dúvidas e fragilidades, e oferece sua inquietação aparentemente sincera e íntegra no que se refere ao sentido da vida. O recluso diretor é formado com louvores em Filosofia na Universidade de Harvard, e tem escritos estudos importantes sobre a obra de filósofos que discutiram o sentido da vida e a metafísica, como Aristóteles (autor de Metafísica) e Martin Heidegger (autor de Ser e Tempo).

Mas, em contrapartida, podem ser encontradas, vejam só, correspondências com toda a sorte de livros best-sellers de autoajuda e física quântica vista com tal finalidade. Não raro, em diversos momentos, os personagens falam em “forças invisíveis”, “sinais de Deus”, “linguagem da natureza”, “manifestações da Energia Divina”, “você pode ser quem você quiser”. E mais: as trajetórias dos personagens neste filme, em Amor Pleno em especial, estão amplamente amparadas na ideia de “ser um estrangeiro numa terra estrangeira”. Em certo momento, tem-se a impressão que Terrence Malick acabou se convertendo em um ávido leitor e numa espécie de Paulo Coelho do cinema de Hollywood - sim, pois é fato que muitas falas parecem terem sido tiradas diretamente do livro O Alquimista e de tantos outros do mesmo autor. O que não é necessariamente depreciativo: é fato que o escritor brasileiro bebeu bastante na fonte dos livros sapienciais da Bíblia (Eclesiastes, Provérbios, Salmos, Jó) e tantos outros escritos da tradição cultural que buscam respostas para o sentido da vida, como o I Ching, o Tao Te King, o Mahabharata (que contém a famosa passagem Bhagavad-Gitā), e assim trouxe esses conceitos para uma linguagem, digamos, mais simples, acessível e coloquial.

Assim como Malick, que cita trechos desses mesmos livros da Bíblia em seus filmes. Tal como Shakespeare, tal como Homero (autor de Ilíada e Odisseia), os chamados livros sapienciais da Bíblia representam a mais forte herança da cultura humana que se tem registro, são a própria invenção da compreensão da vida e dos sentimentos, algo que herdamos e nos é presente independente de crenças, religiões ou hábitos de leitura: é a tradição e a referência do que entendemos por existência e conflito, o arquétipo de vida e morte, e que tudo, de um modo ou outro, acaba derivando disso, seja no melodrama, na tragédia, no romance, nas histórias de fundo moral – algo que críticos literários como Harold Bloom a escritores como Dostoievski jamais se furtaram em concordar. E é curioso também lembrar do seguinte fato: uma vez que os textos de Homero se baseavam na poesia, na forma poética, Platão, o filósofo lógico e racional, pregava que a epopeia épica em forma de poesia de Homero, narrando de forma fragmentada eventos sobrenaturais, não passava de balela, de picaretagem, e que não trazia conhecimento nenhum. O mundo pouco mudou nestes últimos milênios.

Mas, novamente, Amor Pleno corre um risco, a linha é tênue e a controvérsia é certa: se por um lado há uma dramaturgia bastante densa, embasada e de inegável valor, por outro, dependendo do ponto de vista, pode parecer um acúmulo cinematográfico de ensinamentos contidos em livros de Fritjof Capra (autor de O Tao da Física e Ponto de Mutação), Deepak Chopra (autor de Ciência x Espiritualidade), Eckhart Tolle (autor de Um Novo Mundo e Comunhão com a Vida), Joseph Murphy (autor de Energia Cósmica – O Poder Milagroso do Universo), e tantos outros classificados como autoajuda, física quântica como autoajuda e esoterismo. As religiões ainda existem e têm força, é evidente, mas convém lembrar que hoje vivemos num mundo absolutamente – e mais do que nunca – cético, positivista, mecanicista e material; isso devido as mais diversas contingências, tanto econômicas, políticas como científicas (afinal o Papa tem de se comunicar com seus fiéis via Twitter, eventos televisionados ao lado de chefes de Estado e em entrevistas exclusivas para programas de entretenimento – cá entre nós, o que tudo isso tem haver com Jesus Cristo, com espiritualidade? E o que dizer das pentecostais, que tem como base a pagamento que intermedia a fé, e a oração como uma forma de receber um amparo financeiro?).

A compreensão da vida hoje em dia, na prática, está muito mais refletida e aliada ao pensamento de escritores como Ray Kurzweil (autor de The Age of Intelligent Machines), que defende ideias como o corpo sendo o centro da vida (ele mesmo toma e vende dezenas de pílulas por dia e diz que jamais morrerá), que Deus ainda está para ser criado, e que hoje todo o conhecimento da História pode ser encontrado usando um celular como o iPhone – ou seja, a internet e os computadores vieram para dar todas as respostas a todas as perguntas que existem debaixo do sol. Desse modo, em tempos onde o conhecimento válido para uma elite intelectual somente é obtido por meio da metodologia científica na academia, e por todo o restante que não frequenta a academia esse conhecimento somente é obtido por meio da prática, da mecânica do dia a dia, toda e qualquer forma de exposição de questionamentos que resvala para termos de natureza intangível tende a ser tachado com rótulos, como especulações filosóficas, blefes intelectuais, esoterismo, misticismo, etéreo, nova era (new age), charlatanismo, autoajuda, marketing pessoal e etc. Talvez valha para alguns casos. Particularmente, tenho absoluta convicção de que não é este o caso do cinema de Terrence Malick. Mas isso explica o debate em torno de seus novos filmes, onde ele escancara essas indagações de forma mais explícita.

Mas vamos ao filme, propriamente – tal como se isso fosse possível! Na verdade o grande barato dos filmes do Malick é justamente esse: são filmes que jamais se encerram em si. O paralelo com a vida (com “as coisas da vida”) e com a cultura a seu redor é absolutamente constante. O universo diegético não se restringe ao que se passa na tela. São filmes fragmentados, sem início e sem fim. Há um estranho desconforto de estar diante de uma obra aparentemente inacabada, em constante mutação. Mas que, no entanto, são estranhas manifestações audiovisuais suspensas no tempo e no espaço que estranhamente só se sustentam se estabelecerem um elo com a mente do espectador. Tanto pelo tema abordado, mas, também, pela proposta da linguagem: o conceito de mise en scène de A Árvore da Vida e de Amor Pleno, ou seja, a forma como tudo se organiza e se apresenta por meio de enquadramentos, planos e cortes cinematográficos, se baseia numa proximidade com a própria experiência sensorial do real. Cenas e sequências não se formatam estritamente em conceitos como planos gerais descritivos, closes dos personagens, planos e contraplanos estáticos nos diálogos: há um fluxo de planos em movimento, imagens que se movem em busca de um enquadramento, de um significado; a visão, a imagem das coisas flutuam com pensamentos, ideias soltas; os jump cuts são constantes, ou seja, enquadramentos muito semelhantes entre um corte e outro, numa mesma cena, que acusam uma pequena passagem de tempo e um novo instante – algo defenestrado em manuais de edição tradicionais, mas que emula o próprio piscar dos olhos e a sensorialidade vivenciada fora das telas por todos nós. Não é uma linguagem inédita, jamais: virou até um certo cliché para filmes ditos de arte, em especial em alguns europeus como os recentes do dinamarquês Lars von Trier. Mas o modo como Malick trabalha a mise en scène e o alia com a temática de seus filmes é brilhante e diferenciado.

E talvez seja nesse ponto que os filmes de Malick atinjam um algo a mais: o diretor de fotografia mexicano Emmanuel Luzbeki optou novamente para rodar Amor Pleno em película, no tradicional filme celuloide de 35mm. Curiosamente as razões técnicas são as mesmas que as razões artísticas: a necessidade constante de se filmar no contra luz. A lembrança de que tudo o que nos acontece está sob do céu, debaixo do sol (uma menção evidente à Bíblia, em especial ao Livro de Eclesiastes), objetos e pessoas iluminados pelo firmamento, a influência das forças celestes na vida Terra, esta que está inserida num universo muito maior e que se relaciona com ele. Há a ideia de algo superior que observa. Há também a exuberância visual tão cara a Malick, mas que na sua visão, no seu propósito, não é supérflua nem gratuita: tem se a nítida impressão que o cineasta crê na manifestação de Deus nas cores do crepúsculo, no movimento das folhas, na energia e no milagre que há em tudo: o visível como a manifestação do invisível.

Já dizia no livro I Ching – O Livro das Mutações, que tem como um dos objetivos o autoconhecimento: tudo é mutável, menos a própria mutação, que é constante, e isso demonstra a essência da vida. Foi partindo da sua casa e de seu país, os EUA, que Neil (Ben Affleck) encontrou no antigo continente o verdadeiro amor, Marina (Olga Kurylenko); Foi deixando a França e sua terra natal que Marina, em um mundo novo, conseguiu enxergar a si mesma e o homem que acreditava amar – talvez só assim compreenderia o que é o amor. Se em A Árvore da Vida há o predomínio da visão masculina do ciclo da vida e dos elos familiares, em Amor Pleno há o complemento com a visão feminina, que aqui é muito mais voltada a questão central do amor. O que no primeiro era representado pela figura de um Deus masculino, severo e justo, que segue para a figura do pai de família, Brad Pitt, o homem que vai em busca de sustento e trabalho e abre mão de seus sonhos, da rebeldia do filho que encontra amparo na mãe acolhedora, o filho que aprende que deve ser forte, o Pai que perde o Filho, o filho pródigo que a casa torna, enfim... toda uma ideia de existência, bastante cíclica, inspirado na ideia do “eterno retorno”, baseada em uma visão masculina, que, em Amor Plano, encontra algo como um contraponto e um complemento. Em A Árvore da Vida há a força do homem, a dor de ser pai e filho, a certeza da presença de Deus e a brutalidade da natureza. Em Amor Pleno há o amor feminino, a dor de ser mulher e mãe, a incerteza diante do homem e da presença de Deus, e a redenção pelos erros do próprio ser humano.

A figura masculina de Ben Affleck é, intencionalmente, apenas uma representação masculina, um Homem indecifrável aos olhos de uma mulher, uma presença incerta, um trabalhador apático, uma suspeita representação de porto seguro, que logo irá se quebrar por completo: em Amor Pleno toda figura masculina é o de menos, é a figura frágil – deseja-se poder confiar e se entregar a esse Homem, mas como? Deus fez o Homem em sua imagem e semelhança. Há uma crise na fé. Todos estão inseguros, todos em busca de uma sensação de pertencimento, de preenchimento. O padre de Javier Bardem é titubeante quanto à própria existência de Deus, ele mesmo passível de cair em tentação – como acreditar em algo que não se pode ver e tocar? O ex-marido de Marina (Olga Kurylenko) na França a deixou porque passou a procurar outras mulheres. A filha de Marina não aceita Neil (Ben Affleck) como pai, o nega como homem e figura paterna. Se o homem é frágil e sua presença é incerta, como confiar no amor d’Ele? Devemos aceitar Deus ou negá-lo? Aceitar o seu representante ou negá-lo?

A tradição literária a qual o filme se baseia , seja o Bíblia, Homero, o I Ching, ou até mesmo se fosse o caso de um best-seller de autoajuda, é clara: para se chegar ao verdadeiro conhecimento da vida, deve-se partir. Assim como partiu Jesus. Assim como partiram os grandes heróis em suas grandes epopeias. Ser, em algum momento da vida, um estrangeiro em uma terra estrangeira. E na crise, que pode ser a crise de identidade e a crise de fé, que se fortalece como um indivíduo.   O Padre Quintanna (Javiem Bardem) de origem hispânica está em Oklahoma lutando contra seus demônios interiores. Marina (Olga Kurylenko) vive nos EUA em busca de um amor vago e difuso de um marido; Neil (Ben Affleck) vive junto com uma estrangeira, e já não sabe se pode amar alguém tão distante – em vários sentidos. Em certo momento da jornada, todos fraquejam: a filha volta para a França; a mãe, fragilizada, também volta para a terra natal – e é curioso notar os lugares onde ela vai em Paris: na velocidade dos metrôs, e no chamado “novo arco do Triunfo”, o  Grande Arco de la Défense, situado no bairro La Défense, justamente o das grandes construções modernas e arranha céus de Paris, além de ser seu centro financeiro, a parte mais americanizada da capital – ou seja, seu lar já passou a ser os EUA.

E é no momento de fragilidade que a mais frágil das criaturas, o homem representado por Ben Affleck, vai ao encontro da colega de infância, Jane, interpretada por Rachel McAdams. Nesse ponto é interessante notar como Malick sabiamente escolhe seus atores por tipos, e pela representatividade de suas figuras: difícil imaginar uma imagem mais típica do uma legítima norte-americana do que a beleza caucasiana de Rachel McAdams, com as características físicas e trejeitos que só uma descendente dos colonizadores anglo-saxões da América do Norte poderia ter. E, deixando a francesa de lado, é lá que ele vai buscar, em vão, o equilíbrio.  E a dor de ser mulher e mãe se tornam visíveis – e o porque necessitam de amparo e um porto seguro.

Em meio a tantas fraquezas, vacilos, incertezas, traições por essa trama verdadeiramente humana, afinal os seres humanos são fracos e imperfeitos diante de um Criador, percebe-se que o caos é um caminho para o equilíbrio. Só haverá liberdade se houver redenção. E é nesse ponto que o filme, de uma maneira madura, fala de amor: um amor que é livre e não é governado pela vontade ou pelo esforço; amor como um sentimento que permite estar disponível para o mundo e para o outro; o amor como uma força da natureza que está presente em tudo, e que é a representação de um amor muito maior e além da nossa compreensão – que é o amor que faz sentir gratidão e pertencimento a vida na Terra; e que, então, sem amor não há movimento, bem como não há paz nem equilíbrio, portanto não há vida.

A construção de sentido narrativo é brilhante em todos os momentos, em todos os planos. Malick habilmente lança mão de signos e seus significados, e consegue o milagre de empregar conceitos filosóficos e da tradição de textos da herança cultural em toda e qualquer imagem do filme do início ao fim: o mundo físico, uma representação de uma realidade maior (conceito deveras baseado em A República de Platão), de natureza divina; o homem como uma representação de Deus; o elo entre homens e mulheres como uma representação de uma aliança que existe fora da Terra: a crença em Deus é reforçada pela mulher quando há confiança no homem (como nos momentos de casamento e promessas de amor), enfraquecida quando se há desconfiança no homem como um lugar seguro; a presença e a lembrança de um Deus criador e onipresente está representada constantemente nas janelas e escadas, signos que revelam uma busca por algo exterior e elevado; o eterno retorno, o cíclico da vida, manifestado na experiência cognitiva diante da presença do movimento de ventiladores, brinquedos de parque, rodas gigantes, balaços e gangorras que aparecem em todo o filme; a necessidade do ser humano de ser aceito, de se entregar, de ter algo ou alguém em que confiar; homens e mulheres, em cada momento da trama vivendo seus conflitos de forma instintiva como seres vivos que são, em meio a insetos, búfalos, cavalos, tartarugas marinhas, águias – um dicionário de símbolos junto à sessão é bem vindo! Mas também, pouco importa: o importante é sentir.

Amor Pleno talvez não tenha a força e o impacto de A Árvore da Vida; talvez não tenha o esplendor estético e a coesão de um roteiro mais tradicional como de Cinzas do Paraíso (Days of Heaven, 1978). Talvez não tenha o mesmo espírito desbravador e aventureiro de Terra de Ninguém (Badlands, 1973). Mas contém muitos elementos destes filmes. E é certamente mais um filme importante que integra a filmografia de Terrence Malick, mas que, em muitos sentidos, complementa e só existe na presença de seu imediato antecessor. Mas não há duvidas, que pelo menos até aqui, há uma curva ascendente na linguagem de um cineasta que acredita no poder da imagem, no poder de um cinema que consegue trazer sentido e reflexões por meio de uma narrativa sensorial, sobretudo poética – aquela mesma poética que Homero utilizava para explicar o mundo, e que Platão tanto rechaçava. Há um ideal e um fio condutor: Malick faz de seus filmes a razão pela qual se tornou cineasta. E isso é o que importa. E em obras que trazem mais perguntas do que respostas, mais sensações do que conclusões, há que se deduzir que ele está em seu caminho. E que não há fins, só meios.

Comentários (10)

Heitor Romero | sexta-feira, 09 de Agosto de 2013 - 17:43

Juliano,

Sobre "enxergar" algo a mais no filme, creio que seja algo muito particular. Eu achei o filme vazio, e acredito que isso não seja uma "limitação grave", apenas minha leitura da obra. Colocar nesses termos dá a entender que todos devem apreciar o filme assim como você, caso contrário não entenderam nada e são "limitados", e se impor dessa forma é ruim pra vc, que se intitula crítico. Entendi as intenções de Malick, só não acho q ele tenha alcançado êxito em nenhuma delas. Baixaria? Não disse nada de baixo ou insultante a você, e sinto muito se soou assim. E assim como reservam um espaço nos fóruns, reservam um espaço aqui abaixo nas críticas para todos expressarem a opinião, e foi o que eu fiz. Não leve para o lado pessoal o que eu achei do filme, o que eu disse ali se limita ao filme, não ao seu texto ou ao que você pensou sobre ele.

Ricardo Nascimento Bello e Silva | sexta-feira, 09 de Agosto de 2013 - 20:23

Nossa. Juliano falou de uma forma agressiva mesmo, se alguém se rebaixou aqui foi ele, pra que isso? 🙄

Juliano Mion | sábado, 10 de Agosto de 2013 - 00:54

Heitor, caríssimo (agora mais caro ainda),
Ainda bem que existe a discórdia. O debate. Se não existisse divergência, não haveria nem porque existir a crítica. Mas veja, pelo menos eu sempre achei que este espaço era para comentários sobre as críticas, bons ou maus, concordantes ou discordantes – mas sobre o texto acima. Eu entrei aqui hoje neste texto, coisa que não tinha feito desde a sua publicação, e vi esse comentário seu – de imediato me choquei, pois achei que era uma observação jocosa e desmerecedora em relação ao meu texto, o que eu não daria nem bola em outro caso, mas que particularmente me deixou de imediato bastante perplexo por ser de um colega, e de alguém que leio todos os textos e invariavelmente admiro. Mas, claro... Lendo o que escreveu agora, vejo que em absoluto que não se referia ao texto, e sim ao filme, e que jamais teve tal intenção - e quem sou eu pra me doer por filme de quem lá que seja. Não é nada pessoal – idem! Beleza então – sem mágoas, hahaha... Abraço.

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