A verdade vista de uma forma inesperada, não porém, menos assustadora.
Teria Léon Bouly (inventor do cinematógrafo em 1895 e patenteado pelos Irmãos Lumière
que ficaram com toda a fama), pensado nessa forma de fazer cinema?
Michael Moore nunca esteve interessado em encher os olhos dos espectadores com cenas de tirar o fôlego como Bruce Willis faz em seus filmes de ação ou na tão falada tecnologia 3D para seus filmes, sua única intenção, desde sempre, foi mostrar a verdade nua e crua de uma forma pouco empregada no cinema.
Desde o interessante Roger e Eu (Roger & Me, 1989) até este filme em questão, Moore sempre focou sua câmera em personalidades e fatos que, de alguma forma, prejudicavam a vida de cidadãos americanos, não obstante, do mundo todo.
'Capitalismo: Uma História de Amor' retrata como o sistema capitalista, visto como o sistema econômico perfeito pelos seus idealizadores, vem destruindo os lares e a vidas dos menos privilegiados e contrariando, ao longo dos anos de sua evolução, dezenas de pessoas de todos os credos.
A crítica do longa, cai principalmente,não podendo ser diferente, sobre os grandes bancos americanos que chegam a ter mais poder que o congresso, em pessoas que engenhosamente conseguem convencer outras a entregar suas propriedades ao bancos com promessas de retorno monetário que nunca se convertem em verdade.
Manipulações, ameaças, golpes. Essas são algumas, dentre tantas artimanhas usadas pelos capitalistas que estão no topo da pirâmide, pra conseguir o principal objetivo desse sistema: O Lucro.
Descubra como tudo isso ocorre nos bastidores da política, nas reuniões dos executivos de Wall Street e até mesmo em locais inimagináveis. Tudo exposto brilhantemente pelas lentes desse cineasta que só evolui a cada trabalho.
Michael Moore tem se tornado sinônimo de esperança, não em mudança propriamente dita, mas em divulgação de verdades que não queriam nos mostrar.
Nnota: 9,5
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