Quando me indicaram esse filme, garantiram que seria algo diferente à fórmula usual dos filmes de horror. Só isso já foi suficiente. Não costumo utilizar spoilers nos meus comentários, mas dessa vez me sinto na obrigação de usar todos os meios para alertar os incautos.
Cinco adolescentes vão passar um final de semana em uma cabana no meio da floresta, cedida pelo primo de um deles. Algo do tipo longe de tudo e sem comunicação. O arquiteto da cabana é o mesmo de Uma Noite Alucinante (e não é apenas isso que é semelhante). Na cabana, alguns começam a se comportar estranhamente, até que encontram um diário no qual leem algumas inscrições em latin que despertam uma família de zumbis! Daí então a realidade desmorona e salvem-se os mais fortes.
Em resumo, o filme é ruim. Após essa sinopse, você deve estar se perguntando o que há de diferente dos outros filmes de horror. Cinco jovens isolados do mundo sendo atacados por zumbis assassinos. A doce Dana (Kristen Connoly), a promíscua Jules (Anna Hutchinson) e seu namorado desportista Curt (Chris Hemsworth), o inteligente Holden (Jesse Williams) e o maconheiro Marty (Fran Kanz). Com esses tipos, você já consegue adivinhar ao menos quem tem a maior expectativa de vida. O que há de diferente nem ao menos é mantido em segredo por muito tempo. Os cinco foram escolhidos para participarem de um Big Brother do Satanás! Baseado claramente nos escritos de H.P. Lovecraft, existem espécies de deuses adormecidos nas entranhas da terra, conhecidos como Os Antigos que, caso não recebam sacrifícios humanos, podem despertar e destruir a vida na terra. Para mantê-los adormecidos, foram criadas equipes em todo o mundo que se empenham em salvar a terra promovendo jogos mortais (me perdoem o trocadilho) nos quais liberam em locais específicos alguma besta demoníaca para eliminar os escolhidos para o sacrifício. Eles têm de tudo: lobisomens, vermes gigantes, fantasmas e até uma espécie de cenobita! Mas não é tão simples. Os candidatos a sacrifício humano devem possuir as mesmas características. Isso explica porque os grupos de jovens desses tipos de filmes são sempre iguais. Se as vítimas escaparem, o mundo acaba. Daí vemos de um lado as vítimas lutando para não morrerem, e os técnicos desesperados para que morram, caso contrário que morre é todo mundo. Nem isso torna o filme melhor. Leva a um banho de sangue de proporções playstatianas, quando todos os bichos são liberados ao mesmo tempo dentro das instalações do “jogo”. Coisa para Duke Nukem e, mais na frente, só chamando Os Vingadores. De certo só a conclusão.
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