Quem trabalha no ramo da vingança tem emprego certo no cinema. Dentre a nova geração de especialistas, Jason Statham é rei (e único que se salva). Dwayne Johnson (ex "The Rock") lidera o segundo esquadrão.

Em Rápida Vingança, Driver (Dwayne Johnson) é libertado da prisão e sai literalmente correndo para matar os responsáveis pelos últimos anos de desgraças (eu sei, parece deja vu). Seu estilo "direto pro inferno" logo atrai a atenção da polícia, afinal ele age como um brasileiro, não se importando com câmeras de vídeo na hora de matar alguém. E para dificultar mais um pouco, um matador de aluguel é contratados para encerrar a lista de morte de Driver.

Em resumo, o filme é regular. Para fazer jus ao título, não há muita encenação. Driver pouco fala. Encontra a vítima, atira e corre para a seguinte. O fator decepcionante é que as vítimas, exceto uma, pouco fazem para resistir além de implorar (quando dá tempo). Apesar de seu modus operandi, Driver evitar matar pessoas que não estejam em sua lista negra, ainda que seja um matador de aluguel (um tipo metrossexual e psicologicamente instável) contratado para eliminá-lo, e único obstáculo verdadeiro de todo o filme, ainda que o apático policial (Billy Bob Thornton) acabe se revela peça chave na trama central. Rápida Vingança se não dá a ação que o trailer promete, seria muito bem-vindo em um Cinema Em Casa de dez anos atrás, salvando uma tarde.