Em 1970 Perdidos na Noite recebia o Oscar de melhor filme.
Joe Buck (Jon Voight) é um caipira do Texas que, cansado da vidinha sem perspectivas, resolve se demitir de seu emprego de lavador de pratos e tentar a sorte em Nova York usando sua maior habilidade: fazer uma mulher feliz. Como você já adivinhou, o caubói termina amargando uma vida ainda mais dura. Como semelhante atrai semelhante, Joe faz amizade com Ratso (Dustin Hoffman), um tipo de mendigo trapaceiro. Ambos seguem tentando sobreviver um dia após o outro.
Em resumo, o filme é regular. Os personagens são bem construídos. Por trás do bom humor de Joe, se escondem dolorosas lembranças que volta e meia o atormentam, mas o que é revelado ao espectador fornece apenas uma ideia do que ele tenta deixar para trás. Já Ratso é pura e simplesmente o eterno e invisível perdedor que nutre sonhos simples mas impossíveis para sua realidade. O dia a dia da vida de ambos lembra um cenário de guerra: dois seres ignorados, vivendo dos restos da sociedade, lutando pelas mais básicas necessidades humanas. Mas há um tom de comédia no filme, porém é um humor triste, típico daquela crise de riso que precede o desespero. Depois desses comentários, você deve estar se perguntando porquê do filme ser regular. Eu também.
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