Pat Garret (James Coburn) e Billy The Kid (Kris Kristofferson) eram os dois mais temidos foras-da-lei do Novo México até 1881, quando Garret assume a posição de Xerife. Antes amigos e parceiros de assaltos, agora inimigos imperdoáveis.
Em resumo, o filme é regular. Pat Garret & Billy The Kid é dirigido por Sam Peckinpah, o que já seria um bom indício de qualidade, especialmente porque no ano anterior fez o excelente Os Implacáveis, estrelado por Steve Mcqueen. Segundo comentários dos envolvidos, Peckinpah se encontrava em um alto estado de alcoolismo. James Coburn declarou que o diretor ficava sóbrio apenas cerca de quatro horas por dia. Aparentemente seus hábitos não atrapalharam tanto a obra, visto que em termos técnicos o filme possui um ótimo nível, além de apresentar todas as características marcantes em suas produções, ou seja, homens rudes em ambientes hostis, exploração de situações tensas e muita violência em uma história sem herois. A retratação do Velho Oeste também é primorosa. Os fatores que tornaram esse western enfadonho foram a escolha do elenco e a falta de um desenvolvimento melhor dos personagens. Kris Kristofferson construiu um Billy The Kid um tanto quanto ridículo, com um ar de pateta louco. O espectador não consegue relacionar nenhuma relação de amizade entre a dupla, dessa forma não consegue se envolver. Apenas acompanha desinteressadamente o desenrolar dos fatos esperando impassível (talvez até ansioso) os personagens morrerem. Uma surpresa curiosa é a presença de Bob Dylan interpretando um sujeito que resolve se juntar à turma de Billy. Mais um personagem sem sentido e que, apesar do enfoque dado a ele, não faz absolutamente nada de importante. Obrigatório apenas para os fãs de western.
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