Em uma comédia dirigida e estrelada por Woody Allen, o roteiro é o que menos importa. Serve apenas como uma desculpa para aplicar seus diálogos cômicos e trejeitos de palhaço.
Em O Escorpião de Jade, Woody é CW Briggs, o melhor investigador de uma agência de seguros. Mas seus métodos antiquados são postos em cheque com a chegada de Betty Ann Fitzgerald (Ellen Hunt), responsável por modernizar a empresa. Eis que uma onda de roubos misteriosos surge, e o maior suspeito é o próprio Briggs.
Em resumo, o filme é bom. A trama é a mais simples possível, mas o bom humor na forma de diálogos rápidos no estilo "lá e cá" salva do tédio. Provavelmente o resultado seria melhor caso Woody Allen ficasse apenas na direção, escalando outro ator para o seu papel e assim tornando certas situações mais plausíveis. Refiro-me ao fato de as mulheres caírem de amores pelo vovô. O estilo do filme parece mais adequado ao teatro, mas mesmo assim constitui um entretenimento razoável.
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