Jason Statham vem estrelando filmes de ação em escala industrial. O problema é que está começando a se tornar uma espécie de Van Damme.
A máfia chinesa rapta uma garotinha, também chinesa, com uma incrível capacidade de memorização com o objetivo de torná-la um banco de dados seguro para registrar todas as movimentações financeiras do grupo. Quando a garota escapa de seus captores portando um misterioso código, a divisão corrupta da polícia e a máfia russa iniciam entram na disputa pela posse da criança, que acaba sendo resgatada e protegida por Luke Wright (Jason Statham), um ex-policial que passou a viver nas ruas.
Em resumo, o filme é regular. O Código se revela apenas mais um filme no qual o roteiro é criado para justificar cenas de luta e tiroteios de nível video-game. O desenvolvimento do personagem de Statham é superficial e anti-natural. Um ex-policial que passou a viver de lutas, muitas vezes forjadas, após ser expulso da corporação por se envolver em denúncias contra parceiros teria um ótimo potencial, mas não é nem razoavelmente aproveitado pelo diretor. Além de sua mulher ser assassinada pela máfia russa, sem a menor reação, Luke aceita o castigo de viver nas ruas até resolver se suicidar, o que não acontece por resolver comprar uma briga de proporções épicas contra a polícia corrupta, a máfia russa e a chinesa ao mesmo tempo. Isso sim é uma boa razão para viver. Vingar a morte da mulher, não. A coisa piora quando é revelada a verdadeira origem dele. As cenas de ação são as mesmas que você pode esperar de qualquer filme com Statham. Muita velocidade, múltiplos oponentes e mortes ao quadrado.
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário