Passados oito anos desde o primeiro 48 horas, o diretor Walter Hill voltou a se reunir com Nick Nolte e Eddie Muprhy para criar mais dois dias de assassinatos, investigações, brigas e muita confusão entre uma das duplas mais conhecidas dos filmes policias.
Após 5 anos desde os eventos do último filme, o policial Jack Cates (Nick Nolte) está cada vez mais obcecado em encontrar provas da existência de um chefe do tráfico conhecido apenas como Ice Man. Reggie Hammond (Eddie Murphy) e sua antiga quadrilha roubaram dinheiro justamente do misterioso homem, e sendo o único sobrevivente capaz de revelar sua identidade, tem a cabeça posta a prêmio. Prestes a perder seu emprego e inclusive a liberdade devido a uma operação policial mal sucedida, Cates se vê obrigado a se unir mais uma vez a Hammond. Juntos, seguem a investigação e tentam sobreviver aos ataques de 3 assassinos contratados pelo Ice Man.
Em resumo, o filme é bom. Desde o primeiro longa, Eddie Murphy teve uma grande ascensão em Hollywood devido principalmente ao grande sucesso no ano seguinte de Um Tira da Pesada e sua sequência em 1987, além da ótima aventura sobrenatural O Rapto de Menino Dourado de 1986. Logo, o ator assumiu a produção de 48 horas parte II, escrevendo inclusive parte do roteiro, que além do diretor Walter Hill, teve a participação de mais 10 mãos. O resultado foi um engrandecimento do personagem de Muphy. Hammond continua hilário, mas ao mesmo tempo, mais sério, tomando visivelmente o espaço de Cates. O personagem de Nick Nolte volta levemente menos truculento e bem menos inteligente. Aliás, como consequência de tantas pessoas envolvidas no roteiro, temos uma história mais caricata e exagerada. Os vilões, além do misterioso Ice Man, são um trio de motoqueiros estilo Hells Angels sem nenhuma noção de perigo ou prudência. Aparentemente, Hill também já entrava em uma fase menos profílica e pouco criativa. Mas para os fãs da primeira parte, esta sequência é melhor aproveitada, principalmente pelas piadas de Murphy ao longo do filme: “Se merda valesse alguma coisa, os pobres nasceriam sem c*.”
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