Talento e carisma da jovem protagonista emocionam em um filme forte que leva o espectador ao nó na garganta.
A infantilização de uma mãe contrapondo a uma responsabilidade precoce de uma menina de 8 anos.
Marion Cotillard está excelente no papel de uma mãe que vive como uma adolescente baladeira que a trata como um mascote dando bebida e levando como atração para festas. Em umas das festas, Marlene (Marion) se relaciona com um homem que promete levar aos EUA para uma vida melhor. A menina Elli interpretada pro Ayline Aksoy-Etaix além do abandono da mãe passa a lidar com abandono social ao sofrer com as crueldades de seus colegas. Vestindo e se maquiando como sua mãe, a menina torna-se o centro das piadas o que faz com que seu vício precoce ao álcool aumente.
O filme ganha ainda mais força quando Julio (Alban Lenoir), entra em cena e a menina Elli o identifica seja como uma figura paterna que faltava em sua vida ou justamente na semelhança com ele a cerca do desprezo que Julio tem de seu pai.
Não há uma profundidade no personagem de Júlio, mas é esse certo ar de mistério que faz com que o filme ganhe em emoção ao retratar a aproximação de um rapaz fechado e só com uma menina que o via como uma única saída em um mundo hostil.
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