Em 2006, O Segredo de Brokeback Mountain chegava às telas mostrando um amor homossexual e o desespero dos protagonistas pela dificuldade de se relacionar, em função das difíceis convenções sociais e de seus próprios casamentos convencionais, resultando em um final trágico. Agora, chega Direito de Amar, que apresenta uma premissa parecida: a de um homem que perdeu seu parceiro em um grave acidente e que tenta superar esse fato, enquanto pensamentos suicidas dominam sua mente, ao mesmo tempo em que enfrenta a proximidade cada vez maior de um aluno.
O título do filme em inglês é bem melhor, pois explica exatamente a situação: um homem só, enfrentando a perda, a dor e o desespero. Direito de Amar, estreia na direção do estilista Tom Ford, é um exercício dramático intenso, que atinge o espectador através das brilhantes interpretações (especialmente Colin Firth [indicado ao Oscar], que exprime uma melancolia inenarrável e altamente inquietante), de magníficos movimentos de câmera e uma trilha sonora inesquecível.
Direito de Amar é um trabalho maravilhoso, uma obra dramática dura, intensa, mas linda visualmente e muito bem interpretada. É a pura manifestação do desespero, da perda do amor verdadeiro, que soará familiar mesmo àqueles que não são homossexuais.
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