O filme de estréia de Daniel Nettheim foi uma boa surpresa, no bom sentido. Fez um filme simples mas poderoso. As tomadas aéreas são belíssimas e a trilha, geralmente apresentada como parte da narrativa, é de muito bom gosto.
O roteiro é simples e trata da busca de um mercenári caçador pelo que seria o último remanescente dos famigerados tigres da Tasmânia, e para dramatizar a narrativa ele se vê envolto num ambiente inesperado: uma família que ainda sofre a ausência de um ente querido e os trabalbadores rurais que não são lá muito chegados em gente de fora. Algumas reviravoltas ainda dão uma caprichada na história e o final é convicente.
As atuações de Dafoe e O'Connor estão na média e o filme foi bem amarrado, numa história simples mais poderosa. Sem virtuosismos baratos ou clichês que sabidamente o diretor procurou evitar, tem-se um filme realmente acima da média sobre quem são os verdadeiros animais nesse planeta. Recomendo.
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