"Air - a História por Trás do Logo" pela ótica da Administração de produção: Explanações Gerais
Antes da análise do filme a partir da ótica da administração de produção, cabe fazer uma contextualização sobre o contexto geral da obra. A obra cinematográfica “Air: a história por trás do logo” retrata como foi o processo que firmou uma parceria entre Michael Jeffrey Jordan e a empresa estadunidense Nike, que resultou na criação da coleção que leva o nome do atleta (Jordan). O filme se passa em meados de 1985, data em que as negociações foram feitas. Sendo reveladas as circunstâncias que levam ao entendimento dos colaboradores da organização da necessidade do lançamento de um produto que esteja de certa forma ligado a algum esportista e que agregue valor para os consumidores e a empresa.
Dando sequência as explanações, os atores enxergam a necessidade de prospectar parceiros que joguem basquete e que de alguma forma demonstram que vão ter carreiras prósperas no esporte, tornando-se referência para aqueles que desejem adquirir tênis. São apresentadas visões estratégicas das partes envolvidas no processo de escolha de possíveis atletas, bem como na elaboração dos produtos, entrando no próximo tópico, que visa analisar as relações do filme com a área funcional que discorre, pesquisa, analisa, intervém e estuda a produção em organizações.
O primeiro ponto claramente relacionado a administração de produção é o que dá base aos conceitos estudados na área de produção. Essa área funcional está intrinsecamente ligada ao gerenciamento dos recursos visando a entrega de serviços e produtos. Ponto este observável no filme quando exposta à necessidade de decisão por investir em dois atletas ou em apenas um tendo em vista os recursos financeiros que a empresa detinha. Ainda nesse campo de análise, traz aos olhos também as questões relacionadas a planejamento e sobre como o processo produtivo é responsável por agregar valor e influenciar negativa ou positivamente nas organizações. A produção se preocupa com o resultado, e no filme, essa questão é retratada em diversos momentos, seja analisando como a linha pode fazer com que determinado grupo de pessoas se interessem pelo produto, aumentando assim o lucro da empresa.
Por outro lado, a administração da produção discorre sobre como inputs tratados transformam-se em outputs e no filme. São apresentadas todas essas etapas, sendo a entrada as informações, quadro de funcionários e o capital disponível. O tratamento sendo o que a organização fez com essas introduções e as saídas o resultado financeiro, social e impacto da linha Jordan, gerando assim valor agregado para os clientes e até mesmo para as outras partes envolvidas.
De maneira resumida, o filme retrata a questão de direcionamento de valores para investimentos que podem dar um resultado mais positivo para a organização; discorre também sobre a parte de produção do tênis, sua qualidade, materiais, cores, quantidade e necessidades ergonômicas; um dos personagens principais, responsável por selecionar os atletas analisa quais jogadores podem dar mais retorno para a organização, selecionando então Michael Jordan; o filme passa ainda que de maneira rasa sobre a divisão das tarefas dos empregados da organização, sendo cada um responsável por uma parte no processo de negociação, criação, tratamento, táticas estratégicas, etc. São feitas também projeções de produção e retorno em momentos futuros.
Por fim, torna-se clara a existência/presença da administração da produção em todo o processo de fabricação da linha Jordan. Desde antes de encontrarem o atleta, passando por diferenciação entre o Air Jordan e outros tênis, apontando sobre as questões que englobam a qualidade do produto e as necessidades que ele visa suprir. Chegando a produção final de maneira estratégica, apontando quais são os inputs, os tratamentos dados a eles e os outputs resultando no produto final que seria o tênis.
O filme é interessante e cativante.
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