Lupas (21)

Imagine: adaptação do jogo 5 Nights at Freddy’s + Evil Dead + Brinquedo Assassino + protagonizado pelo personagem do Pistoleiro Sem Nome (Clint Eastwood) da Trilogia dos Dólares interpretado por Nicolas Cage. Tirando os adolescentes é um trash recomendável e bem divertido que vale seu tempo.

Apesar dos furos históricos e deslizes narrativos Sorkin prova que é um dos melhores roteiristas em atividade e sua direção melhorou um pouco se comparado com A Grande Jogada. Mas o show do filme é seu elenco cujo os principais destaques são Sacha Baron Cohen e Mark Rylance.

Sabe aqueles filmes no qual a gente tem um carrinho especial,mesmo quando envelhecemos e carregamos mais experiencia, é difícil criticar a obra mesmo com seus defeitos. Menino Maluquinho é assim. O que eu mais gosto do filme é sua simplicidade narrativa de retratar a época gostosa da infância de brincar e ser feliz, ao mesmo tempo também encarrar momentos difíceis (divorcio e morte).

Após um dia de filmagens de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Michel Gondry e Jim Carrey saíram em uma noite para dar um rolê. Não acrescenta ao filme, mas é um daqueles momentos só para descontrair e ver a dupla se divertir até porque não é todo dia que vemos Carrey cantando Elvis.

Mais uma obra cheio de defeitos que é feita só para que a estrela ganhe prêmios do modo preguiçosa. Zellweger se esforça mas o pouquíssimo que ela tem é inevitável não poder ir longe. A vida de Judy Garland merecia um filme melhor.

Seguindo os mesmos passos de John Ford (O Homem que Matou o Facínora) e Clint Eastwood (Os Imperdoáveis), Scorsese pegou o gênero que o consagrou e faz um filme revisionista mantendo suas marcas registradas e fazer subversões em alguns momentos. O resultado é uma máfia decadente e sem glamour carregados por um dos maiores trios de protagonistas. Depois de Roma do Cuarón mais uma obra prima que muitos estúdios perderam para a Netflix.

O roteiro é maior problema por ser derivado de outras obras (Filhos da Esperança + A Estrada + Sem Rastros) e a história não pega com tanta força o espectador. Ainda assim o filme vale pena graças a Anna Pniowsky e o Casey Affleck que se destaca tanto como ator e diretor ao não pesar tanto a mão na temática de fim de mundo.

Misture os filmes: Red River + The Cowboys + Deliverance. Quando Billy Crystal tá inspirado já garante alegria do seu dia. Jack Palance consegue carregar a imagem do último cowboy raiz (apesar que sua vitória do Oscar tenha sido exagero).

Quem não apreciava os dois bons filmes de Del Toro tem um bom motivo para reavaliar-se.

Cheio clichês arrastados mas instigantes que prende o espectador até fim. Graças a ótima parceria entre Ali e Mortensen. Vale o destaque a direção de Farrelly que equilibra o tom drama-comédia, faz até relembrar as obras de Frank Capra e Preston Sturges.

Mais do que um filme sobre a corrida espacial à lua, Chazelle oferece experiência da intimidade de estar de dentro da missão e luta interna de Armstrong muito bem interpretado por Gosling. E Foy conseguiu seu lugar no cinema.

O enredo family friendly, os diálogos de efeito e excesso de celebração dos hits do Queen prejudicam. Assim como foi com Michael Fassbender (Steve Jobs), Rami Malek mostra competência e essência mesmo não tendo semelhanças físicas com o real interprete.