Lixo. Fantasmas e demônios brincando de sustinhos telegrafados (com o pior do que o jump-scare pode oferecer) ao invés de matarem logo suas vítimas. E essa boneca é um ícone de horror detestável.
Annabelle não é como Chucky, o boneco de Brinquedo Assassino, que se movimenta por conta própria. Ela é uma boneca inerte, embora possa sumir de um lugar e aparecer em outro, e seus poderes passam pela invocação de espíritos nada bonzinhos. A boa sacada de pôr três meninas enfrentando uma boneca tem seu charme. Mais do que um filme de terror, Annabelle 3 é uma diversão ligeira, bom entretenimento.
O pior filme deste universo, que já faz um tempo que anda cambaleante. James Wan precisa retornar as rédeas de seu carro-chefe o quanto antes (fiquei muito receoso com Invocação do Mal 3 agora, já que não contará com sua direção outra vez). Diferente do segundo capítulo de Annabelle, este é exageradamente previsível, sem qualquer atmosfera e o clímax é tão ruim que ninguém se importa de verdade. Um fiasco maior que A Freira.