- Direção
- Kiyoshi Kurosawa
- Roteiro:
- Kiyoshi Kurosawa (roteiro), Chihiro Ikeda (roteiro), Yutaka Maekawa (romance)
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 17/11/2016
- Duração:
- 130 minutos
Lupas (14)
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Nem tudo em termos de roteiro e trama funcionam mas a ambientação e o clima crescente de terror me parecem o ponto alto do filme de Kurosawa. Todavia, não me parece suficiente para fugir do lugar comum.
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O que se esconde dentro da típica vida familiar do subúrbio? Kiyoshi Kurosawa trabalha essa premissa ao realizar um filme de atmosfera densa, angustiante, onde o horror e o macabro surgem das coisas mais prosaicas do cotidiano. Muito bom!
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Atmosférico e surpreendente, vai muito bem até o fim mesmo quando a narrativa parte bruscamente por direções diferentes.
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A confirmação da suspeita é postergada a um nível exasperante; então vêm os minutos de agonia ostensiva. Kurosawa é hábil realizador e seu elenco foi bem escalado. O problema vem do roteiro que força situações e implica ações incoerentes da esposa.
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A primeira hora é realmente instigante, pena que na segunda metade as atitudes irracionais dos personagens e as escolhas inverossímeis do filme estragam o que poderia ser uma obra de qualidade.
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Realmente um filme de diretor, pela competência na composição das cenas e da atmosfera de tensão, compensando boa parte da fraqueza do roteiro.
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É soft? É. É divertido? Bastante!
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Uma sequência de situações inexplicáveis com a junção de personagens nada convincentes.
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A atmosfera de suspense é construída lenta e cuidadosamente por Kurosawa, que entende que o cotidiano e situações que passam despercebidas podem ser a fonte do terror. Thriller do ano, ao lado de "O Lamento".
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Não é das histórias mais originais ou coesas, desenvolvendo-se próxima dos policiais americanos mais tradicionais e com uma piração sádica oriental contida, restando apostar na sugestão para criar o clima de terror e expandir significado nas revelações.
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Seus visíveis defeitos, como o roteiro burocrático, de fato incomodam, porém a classe com que Kurosawa o traduz em suas imagens atmosféricas erguem um autêntico filme de horror social, sobre um Japão traumatizado e receoso, marcado pela maldade impregnada
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Demora pra engrenar, pra romper o lugar-comum ocupado por 8 entre 10 filmes policiais, mas na revisão você SENTE o porquê: É o cinema sul-coreano agindo (nas sombras) pra ser, incansavelmente, um dos melhores do mundo hoje em dia.
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O ser humano é faaaaaaalho, hoje mesmo eu faaaaaalheei
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Os últimos vinte minutos tem lá suas inconsistências, mas nem elas conseguem diminuir o impacto da maestria de Kurosawa na lúgubre e enervante condução do suspense, praticamente ininterrupto, nessa 'aula' sobre psicopatia. Kagawa impressionante.