- Direção
- Orson Welles, Fred Fleck, Robert Wise
- Roteiro:
- Orson Welles (roteiro), Booth Tarkington (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 88 minutos
- Prêmios:
- 15° Oscar - 1943
Lupas (18)
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Depois de uma prévia desastrosa, ficou claro para os executivos da Produtora RKO que o filme era muito longo, muito denso e muito sombrio. Orson Welles , porém, havia se mudado para o Brasil, onde estava trabalhando em um filme chamado "É Tudo Verdade" (que nunca foi concluído). Orson Welles mais tarde descreveu a versão de 88 minutos do filme como tendo sido "editada por um cortador de grama".
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A elegância das cenas contrasta com os pulos da trama (certamente obra do estúdio). Destaco uma cena que é show de mis en scene: George fecha a porta para Eugene, e nós o vemos, pela silhueta através da transparência de um vidro fosco, esperando tempo suficiente para demonstrar surpresa, impotência e indignação. O tempo da cena é perfeito. Grande Orson Welles.
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Aqui e ali dá pra perceber a problemática intervenção do estúdio, mas boa parte é do próprio Orson Welles - e aí nem da pra competir: um desfile de talento, questão estética, questão existencial, experimentos cênicos, etc...
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Quase assustador que a força da técnica e habilidade de Welles consiga sobreviver no mais clássico "filme de estúdio" já feito. Chovendo no molhado: uma pena que os quarenta minutos de filme que foram mutilados pela RKO tenham se perdido.
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O tempo é as sombras de Welles.
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Mesmo mutilado "The Magnificent Ambersons" permanece como mais uma prova da versatilidade, ousadia e compreensão cinematográfica de Orson Welles. É só acompanhar a elegância da câmera na cena do baile, seu desdobrar ao filmar a passagem do tempo. Belo!
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Bastante mediano e comum para não dizer ordinário. Cidadão Kane era de fato revolucionário mas este Soberba tem um tom novelístico e sua mensagem de mudança do homem ao longo do tempo acaba ficando deslocada, perdida em um amor impossível bastante banal.
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Fico imaginando o que seria desse filme se acrescentássemos os mais de 40 minutos que o estúdio tirou de Welles.
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Welles estava muito a frente do seu tempo, dos pomposos bailes do passado ao caos das cidades modernas, Soberba é experimental, clássico e autoral.
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Não são os tempos que mudam. É o olhar dos homens que se transforma e gera mudanças no mundo, embora alguns sentimentos e situações se repitam de forma atemporal.
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As partes do filme que foram queimadas fazem muita falta para esse trabalho de Welles. O corte brutal na duração do filme causa prejuízo na narrativa, ainda que a mise en scène de Welles valha por 80% dos filmes dos outros diretores.
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Vem o logo da RKO e o programa se inicia.O locutor narra,rapidamente,um desenrolar de acontecimentos na tradicional família. Conto fugaz,mas intenso,de impacto e sentimental.Segura o ouvinte. A genial cena final,fecha a transmissão e encerra algo notáve
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09/06/09
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Uma família que não soube perceber as mudanças à sua volta, graças a arrogância mimada burguesa. Só restou a tristeza.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.5
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Oito
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Ainda que a trama se desenvolva meio aos solavancos, vale pela direção de Welles, que conduz sua câmera com total maestria. Créditos finais são geniais também.
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Welles prova aqui que não é gênio de um filme só. Em seu segundo filme, ele simplesmente dá continuidade à revolução no cinema. Coisa de gênio.