- Direção
- Alain Resnais
- Roteiro:
- Marguerite Duras
- Gênero:
- Drama, Guerra, Romance
- Origem:
- França, Japão
- Duração:
- 90 minutos
- Prêmios:
- 33° Oscar - 1961, 12° Festival de Cannes - 1959
Lupas (34)
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11/12/06
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O ponto alto do filme é sem dúvida as imagens intercaladas da Hiroshima pós guerra, fantásticas, me apaixonei, quero um dia conhecer... já a história e o texto, complexo e quase desestimulante...
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De sutileza, poesia e fotografia admiráveis, o filme apresenta um casal de vibrante química (Emmanuelle Riva simplesmente maravilhosa!) circundado pela - belamente homenageada - Hiroshima do pós-guerra. Um retrato do amor e da memória.
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É incrível como amor impossível rende boas histórias no cinema, por mais que não seja sempre. Hiroshima Meu Amor coloca a guerra e a história em meio ao romance e Mesmo que já tenha sido feito antes, duvido ter conseguido chegar ao nível deste aqui.
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As imagens encantam. O texto, excessivamente literário e intelectualmente afetado, é uma aporrinhação só. "Hiroshima Meu Amor" eleva ao suprassumo um dos piores vícios do cinema europeu: o academicismo, a frieza, o distanciamento emocional.
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Técnica: 9.0 Arte: 9.5 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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Filme de arte, difícil de assistir e absorver a linguagem usada. Mas não deixa de ser incrível ao retratar as personagens como extensões físicas e emocionais de suas cidades respectivas.
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Poucos filmes conseguem chegar nesse nível, cada imagem cuidadosamente pensada para trazer a tona um ato de grande violência escondido por uma conveniência!
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Entendo a importância histórica e cinematográfica conquistada com o tempo. A mensagem é bem contundente sim. Porém, talvez transmitida de uma maneira artifical demais que tenha me impedido de entrar na história e reagir catarticamente a ela. Uma pena.
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Um lindo manifesto pela paz atravessado pelo labirinto mnemônico, que encerra sua exposição não linear como um grito de liberdade.
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Um filme soberbo e envolvente ao ponto de ferir nossos sentimentos e nossas opiniões e medos sobre o amor. Eu nunca vou esquecer Hiroshima, meu amor!
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O amor e o efêmero, a perda e a ausência, a devastação física da bomba e emocional da consciência de finitude, do afastamento, da dor. Resnais faz da literatura do roteiro uma experiência subjetiva, quebrada, dolorosa, mas que expõe a essência do aperto.
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Poético e difícil até o talo , Resnais filma como ninguém.
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Lindo,lindo,lindo. A memória evocada,tanto de Hiroshima quanto de Nevers,tem um peso enorme.Carrega muitos significados,trás muitas lembranças. Amores,saudades,cotidianos e vidas que não voltaram mais.