8,0
Alguns dizem que "A Pele que Habito" é o filme menos "Almodóvar" de todos os filmes dele. Quer seja pela falta das famosas "cores de Almodóvar", quer seja pela ausência de personagens bizarros. Discordo. Se faltam as cores que caracterizam sua estética cinematográfica, os personagens intrigantes continuam. Ah, e não podemos esquecer das bizarrices, como a personagem do "El Tigre"; o próprio Banderas, como o médico (impossível não comparar com um Frankstein moderno), além da também protagonista, Elena Anaya. Além disso, Almodóvar está se reinventando enquanto cineasta e nitidamente identificamos isso no filme. Considero "La Piel que Habito" a prova da sua maturidade como diretor e uma obra que ficará marcada na sua cinematografia.
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