Antes de a Marvel dominar as produções cinematográficas com seus inúmeros super-heróis, sua rival a DC Comics já havia levado a telona um dos heróis mais icônicos dos quadrinhos em “Superman: O Filme” (1978) e foi esse o marco inicial para que outras adaptações dos quadrinhos fossem feitas.
Apesar de todas as qualidades da primeira aparição do Homem de Aço nos cinemas, suas sequências foram de bombas a fracassos de bilheteria, salvam-se apenas “Superman II: A Aventura Continua” (1980) e a homenagem explícita que foi “Superman: O Retorno” (2006) ao clássico de 1978, que não emplacou e agradou apenas alguns saudosistas como eu!
Para comemorar seus 75 anos, nada melhor do que alçar voos mais altos com um novíssimo longa-metragem, que não só empolga como faz justiça ao grande herói que é o Superman.
Nos sete anos em que o Superman esteve ausente, a DC Comics testemunhou um novo começo, um novo fenômeno e um ressurgimento para o Cavaleiro das Trevas, então não foi surpresa nenhuma ver o nome de Christopher Nolan como produtor do novo Superman, ou melhor, de “O Homem de Aço”. Seu nome associado ao filme, já deu credibilidade e confiança de que teríamos um filmaço pela frente.
Responsável pelas ótimas adaptações de 300 e Watchmen, o diretor Zack Snyder foi o escolhido para fazer do sexto voo de Superman nos cinemas, uma experiência de grande escala e impacto.
Tanto Snyder, como os roteiristas Jonathan Nolan e David Goyer deixaram claro que a inocência havia acabado e que mudanças são necessárias para que o septuagenário herói continue com sua popularidade e longevidade.
Acho que uma das maiores virtudes deste longa é o Superman ser de fato o protagonista e não vilões e outros personagens roubando suas cenas.
Mesmo sendo o terceiro ator a vestir o tão comentado uniforme no cinema, o britânico Henry Cavill é o Superman desde o primeiro minuto em que entra em cena e isso é o que o torna ainda mais incrível, já que aqui o vemos em ação antes mesmo de vestir o uniforme!
Além de Kal-El, outros kryptonianos ilustres ganharam destaque nas ótimas atuações de Russell Crowe (Jor-El) e de Michael Shannon (General Zod).
Dos terráqueos destacam-se os pais adotivos nas ilustres presenças de Kevin Costner (Jonathan Kent) e Diane Lane (Martha Kent), a excelente Amy Adams como a famosa repórter Lois Lane e Lawrence Fishburne como Perry White.
Desta vez optaram por uma trilha-sonora totalmente inédita e sem nenhuma lembrança ao tema clássico criado por John Williams, mas como era de se esperar Hans Zimmer fez um excelente trabalho.
Do visual fantástico de Krypton ao caos em Metropolis, tudo funciona com absoluta perfeição, incluindo é claro as fantásticas e realistas cenas de voos do Superman feitos pela competência da Weta Workshop & Digital, onde um grande número de técnicos ou magos foram responsáveis pelos espetaculares e perfeitos efeitos visuais.
Com pouco mais de um mês em exibição nos cinemas e com bilheteria superior a 630 milhões de dólares, foi com entusiasmo e surpresa que o anúncio de sua sequência na Comi-Con 2013 foi recebida pelos nerds de plantão, que ficaram ainda mais eufóricos com o anúncio de que o Homem-Morcego estará no próximo filme do Homem de Aço.
Além der ser o filme que todo fã esperava ver, este também é o filme que abre caminho para o futuro filme da Liga da Justiça, já que não tem como chegar até lá sem um filme digno de um seus maiores heróis.
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