(Close Encounters of the Third Kind, EUA, 1977).
Direção: Steve Spielberg. Elenco: Richard Dreyfuss, Melinda Dillon, Teri Garr, François Truffaut, Cary Guffey, Bob Balaban, Lance Henriksen.
Fenômenos estranhos ligam indivíduos de diferentes lugares do planeta: todos “sentem” um chamado para testemunhar a chegada de uma nave espacial à Terra. Todos, entre eles, um tipo comum, pai de família e uma dona-de-casa rural, que teve seu filho seqüestrado por extraterrestres, são encaminhados misteriosamente para um determinado lugar: a Torre do Diabo, no interior do Wyoming, onde os alienígenas devem, pela primeira vez, fazer contato direto com os seres humanos.
Terceiro longa-metragem de Spielberg, depois de “Duel” (1971) e “Tubarão” (1975). O diretor voltou a conquistar o público com esta ficção-científica de tema atraente: o possível contato do terceiro grau com OVNIs (ou sejas: um contato direto e próximo com um ser extraterreno). Indicado para vários Oscars, levou os de Efeitos Sonoros e Fotografia. Realizado antes de E.T. (que só seria lançado em 1982), este filme representa uma evolução na história do filme de ficção-científica americano. Foi a primeira super-produção a tratar com simpatia e respeito a possibilidade da existência de seres extraterrestres. Dinâmico e bem realizado, com montagens alternadas entre diferentes lugares e um artifício genial: a utilização de notas musicais para caracterizar a tentativa de comunicação entre os alienígenas e os terráqueos. Um tema musical inesquecível, de John Williams, baseado na seqüência de cinco notas emitidas pelos cientistas e repetidas pelo disco voador, que se tornou sucesso e, quando tocadas, remetem imediatamente ao filme, da mesma forma como, mais tarde, ocorreu com o tema do filme “E.T.: o Extraterrestre”. Um filme com o toque perfeito do diretor Spielberg: clima envolvente, efeitos especiais competentíssimos (de Douglas Trumbull) e uma antológica seqüência final, com a descida da imensa nave. Steven Spielberg convidou o cineasta François Truffaut, de quem era profundo admirador, para integrar o elenco, interpretando o cientista francês Claude Lacombe.
O lançamento nacional em Blu-Ray Disc, pela Sony Pictures, vem em edição dupla, com imagem em alta definição, no formato widescreen anamórfico, áudio TRUE HD e DTS-HD 5.1 (em inglês). O disco 1 traz três versões do filme (versão original, edição especial e edição do diretor). Os extras estão concentrados no disco 2. Há um documentário retrospectivo de l0l minutos: “Steven Spielberg: 30 Anos de Contatos Imediatos” (que tem o depoimento de todos, inclusive do hoje adulto Cary Guffey, e onde Spielberg revela detalhes, como os truques que usou para dirigir o menino de apenas 3 anos), um pequeno making of da época, intitulado: Observando o Céu, nada menos que onze cenas inéditas, inclusive cenas dentro da aeronave, galeria de fotos, comparações de storyboards (tudo legendado em português) e trailers originais. Uma joia, para fazer parte da filmoteca de colecionadores. 135 minutos.
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